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Joan Brossa

Joan Brossa nasceu em Barcelona, em 1919.

Ao longo de toda sua vida dedicou-se as experimentações. Sua vida era uma experimentação. Dizia que mostrava o que sentia através da poesia.

 

Sempre esteve em movimento. Sua obra era plástica e poética. Passava nos espaços "entre". Nas zonas. Pela poesia visual; poesia em verso; poesia objeto; instalações; poemas transitáveis (esculturas-poema em locais públicos), poemas cênicos (textos para teatro) e roteiros cinematográficos.

Brossa era em si uma zona. Era uma mistura de mágico, com performer, poeta, ativista, artista gráfico e artista plástico.



Faleceu em 1998.

 

Sobre seu processo de criação ele fala:

 

"Foi todo um processo. Eu comecei fazendo literatura com peruca, depois me concentrei na linguagem coloquial e depois passei ao objeto. Para mim a escrita e o trabalho com os objetos são ferramentas que me permitem colher a poesia, que como a eletricidade está em todas as partes, tem é que colhê-la. O poeta constrói pequenos veículos para transmitir a poesia. Duchamp encontrava uma coisa e a deixava assim. Eu gosto de alterar os objetos e fazer metáforas. Eu colho um fragmento da realidade mais comum, uma propaganda de um periódico, por exemplo, e gosto de tocá-lo um pouco, intervindo minimamente. Os objetos têm um sentido, eu o pego do cotidiano e lhe dou outro sentido, tratando de resgatá-lo dessa dependência funcional".

 

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